"O
escritor Leonardo Pildas está lançando 'História de Coreaú (1702 - 2002)',
hoje, às 19h30min, no Centro Cultural Oboé. O livro resgata a memória de
Coreaú, município no Norte do Ceará.
'História
de Coreaú' é fruto de 18 anos de pesquisa, tendo como suporte as fontes
primárias e secundárias, que foram consultadas em várias instituições no Ceará
e em outros Estados da Federação. 'Tento resgatar a memória de minha cidade. O
objetivo é mostrar, para os mais novos, que Coreaú tem um passado rico, com
filhos ilustres, como Raimundo Gomes, um dos fundadores da Faculdade de
Odontologia e Farmácia do Ceará, e o jornalista, advogado e escritor Aldo
Prado', diz o autor.
O livro
está dividido em 30 capítulos, onde são abordados desde a pré-história da
região, quando era disputada entre os índios Tabajaras, Arariús e Aconguaçus
até os tempos atuais - os registros fazem referência até o ano de 2002. O
Município de Coreaú recebeu este nome em 1943. Antes, conforme se lê no livro,
a cidade teve outras duas denominações, Várzea Grande (início do Século XVIII
até 1870), e Palma, quando o povoado foi elevada a categoria de Vila. O nome
Palma, segundo o autor, foi tirado da tradição, dos bolinhos de goma em forma
de 'palma', popularmente chamados de broas.
A região
do município de Coreaú começou a ser colonizada em 1702, quando o senhor
Rodrigo da Costa Araújo recebeu a concessão de terras às margens do Rio. No
livro, é possível também conhecer a história do Coreaú, que da sua nascente, na
Serra da Ibiapaba, até a foz, no extremo Oeste do Ceará, banha diversas cidades
do Estado, como Moraújo, Granja e Camocim. 'História de Coreaú' também aborda o
patrimônio arquitetônico da cidade, destacando a Capela de Santo Antônio de
Pádua do Olho D'água, de 1726. E não faltam relatos sobre pessoas ilustres que
serviram ao município. 'O livro resgata a história eclesiástica, política e
judiciária, com fotos dos juízes, padres e prefeitos da cidade".
(Diário do Nordeste - 21.11.2003)
N.B.: A
História de Coreaú (1702-2002), obra-prima do escritor Leonardo Pildas, é um
feito que dignifica sobremaneira a cultura palmense. Fruto de dezoito anos de
dedicação do autor, o livro traduz, com terna maestria e responsável devoção, a
memória do município de Coreaú. Nossas congratulações pelo primeiro decênio!
Fonte: Diário de um Navegante