A História do Brasil está dividida do seguinte
modo: Período Colonial (1500-1822); Período Imperial (1822-1889), Período
Republicano (1889-1985) e Nova República (1985 até os dias de hoje).
No Período Colonial, ficou à mercê do Reino de
Portugal que, segundo os críticos, levou toda ou quase toda nossa riqueza;
durante o Império, esteve sob o mando e os desmandos de Pedro I, no chamado
Primeiro Reinado (1822-1831), dos Regentes, no Período Regencial (1831-1840), e
de Pedro II no Segundo Reinado (1840-1889); por último, veio a tão esperada
República como forma de governo, proclamada no dia 15 de novembro de 1889, e um
novo sistema de governo, no caso, o presidencialista, tendo como primeiro presidente
o marechal Deodoro da Fonseca.
A República e o presidencialismo surgiram como uma
esperança para o povo brasileiro, pois iriam pôr um fim a todas as mazelas da
nação.
Mas não foi bem assim. Depois de tantos presidentes da República, entre
nomeados e eleitos, o Brasil amargou regimes ditatoriais que comprometeram o
futuro de sua gente. Em 1988 viu um clarão de luz resplandecer em seu
horizonte, com o advento da nova Constituição, tida como a mais democrática e a
mais cidadã de sua história. O século XX entrou em seu crepúsculo e a recente
ordem democrática ingressou na aurora do século XXI, renovando, em nós, aquela
esperança de um Brasil emergente, principalmente na seara econômica. Pela
primeira vez, o País elegeu (e com eleição direta) um torneiro mecânico, o
senhor Luís Inácio Lula da Silva (o Lula) no ano de 2002 e passou a ser
governando por um presidente saído das entranhas do povo, não mais da
elite.
Passados quase 13 anos desse século XXI, o Brasil,
no momento governando pela senhora Dilma Rousseff (nascida também das entranhas
do povo), ainda não atingiu níveis de qualidade de vida satisfatórios.
Vivenciamos um momento crítico, de insatisfação quase generalizada, no qual
praticamente nenhum cidadão de bem acredita mais em seus agentes políticos
devido ao mar de corrupção que assola nosso "berço esplêndido". Há
uma onda de violência urbana jamais vista (furtos, roubos, sequestros,
homicídios, etc), bem como nunca se viu tantas crianças e jovens fazendo uso de
drogas, educação pública básica totalmente fracassada, outros serviços
essenciais, como saúde e transportes deprimentemente sendo prestados, enfim,
aquilo que as pessoas esperam dos governantes, infelizmente, não vem a
contento.
Fica a pergunta: – Quais as perspectivas do povo
brasileiro para as próximas décadas?
Coreaú-CE, 09 de outubro de 2013.
Fernando Machado Albuquerque
Fonte: Blog da APL – Academia Palmense de Letras