Melhoria das condições de vida dos
brasileiros e a diminuição da defasagem idade – série foram as razões apontadas
pelo pesquisador André Portela, da Fundação Getulio Vargas (FGV), para explicar
o resultado obtido pelo Brasil na série histórica do Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (Pisa).
“Melhoramos
ao longo dos anos, mas não porque a escola se tornou melhor, e sim porque o
país como um todo melhorou e isso refletiu na escola”, apontou ao participar,
no último dia 6, de debate sobre os resultados da avaliação, feita pela
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).Os resultados do Pisa, divulgados na última
terça-feira, mostram que, apesar de ter conseguido melhores pontuações nos
itens leitura, matemática e ciências, o Brasil ainda está nas posições mais
baixas do ranking. Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º
lugar em matemática, em 55º lugar em leitura e na 59º posição em ciências. Em
2009, o país ocupava a 53ª posição em leitura e ciências, e o 57º lugar em
matemática.
Desde
2003, os alunos brasileiros têm apresentado melhor performance em matemática,
quando alcançaram 356 pontos naquele ano, chegando aos 391 pontos em 2012,
porém não suficiente para subir no ranking. No ano passado, a pontuação
dos estudantes em leitura ficou em 410 e, em ciências, 405.“Nenhum país
melhorou os resultados da aprendizagem mais rápido do que o Brasil, mas o país
ainda tem um longo caminho a percorrer”, avaliou Andreas Schleicher,
vice-diretor de Educação e assessor especial de Política da OCDE. O Pisa avalia
o conhecimento de jovens de 15 anos, a cada três anos.
Fonte:Informações do blog TELEDUCADOR